O rapé sagrado dos Yanomamis e dos Piaroas.
Essas duas etnias, tem em sua tradição o uso do Yopo.
Essa medicina, também conhecido como o rapé dos pajés, recebeu o nome de Yopo, com suas variações linguísticas, pois permeia toda a Floresta Amazônica e seus arredores, como Colombia e Venezuela.
As sementes de Yopo, também conhecidas por Cohoba, Nopo ou Cebil, são usadas tradicionalmente durante séculos pelas tribos indígenas da América do Sul, em seus rituais religiosos e espirituais.
Este rapé, é muito utilizado para a conexão espiritual, pois contém uma grande porcentagem de Bufotenina e 5-MeO-DMT, moléculas similares ao DMT (dimetiltriptofano) encontrado no chá da Ayahuasca, o que os permite fazerem previsões e curar doenças da tribo.
O Yopo vem sendo usado há mais de 3.000 anos de acordo com os relatos indígenas.
Este enteógeno (que faz a ligação com Deus), é potente e age em pouquíssimo tempo no organismo, levando a um profundo estado de relaxamento e conexão com o plano espiritual.
Por se tratar de uma medicina bem forte, no início pode haver algum desconforto tanto na região das vias aéreas superiores e na garganta, além de provocar espirros.
Náuseas e vômito (limpeza) também são comuns a este tipo de medicina, pois tende a limpar o organismo e transmutar as energias negativas que carregamos.
Após alguns minutos, entrando em estado profundo de conexão, expansão de consciência, visões e entendimentos chegam àqueles que recebem a medicina. Lembrando que cada pessoa sente e tem uma intensidade diferente em cada experiência.
As sensações podem persistir pelos dias seguintes, dependendo da sensibilidade de cada um.