A Jurema sagrada como tradição religiosa é uma tradição nordestina que se iniciou com o uso da jurema pelos indígenas da região norte e nordeste do Brasil.
Jurema é um conjunto de beberagens feita com partes de árvores de mesmo nome. A jurema apresenta representações que variam em cada um dos espaços sociais, entretanto sempre se referenciando a uma força espiritual única.
Era a bebida sagrada que os pajés indígenas faziam, servida em reuniões especiais.
O pernambucano Gonçalves de Lima, em 1943, foi o primeiro a determinar a presença de um alcaloide que designou como "nigerina", (atualmente conhecido como Dimetiltriptamina - DMT) no Ajucá, ou Vinho de Jurema, preparado pelos índios Pankararu com a planta Jurema-preta.
A Jurema-preta possui em sua composição um dos mais potentes ecodélicos, a Dimetiltriptamina, substância também produzida pelo corpo humano em situações de nascimento, morte, quase-morte, contatos místicos espontâneos, profecias e sonhos, necessária ao funcionamento normal do corpo humano.